Lucas 15
4 <J> - Qual de vocês é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?</J>
6 <J>E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: ´Alegrem-se comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.`</J>
7 <J>Digo a vocês que, assim, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende</J> <J>do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.</J>
8 <J> - Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas,</J> <J>se perder uma delas, não acende a lamparina, varre a casa e a procura com muito empenho até encontrá-la?</J>
9 <J>E, quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ´Alegrem-se comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.`</J>
10 <J>Eu afirmo a vocês que a mesma alegria existe diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.</J>
12 <J>O mais moço deles disse ao pai: ´Pai, quero que o senhor me dê a parte dos bens que me cabe.` E o pai repartiu os bens entre eles.</J>
13 <J> - Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá desperdiçou todos os seus bens, vivendo de forma desenfreada.</J>
14 <J> - Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.</J>
15 <J>Então foi pedir trabalho a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a fim de cuidar dos porcos.</J>
16 <J>Ali, ele desejava alimentar-se das alfarrobas</J> <J>que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.</J>
17 <J>Então, caindo em si, disse: ´Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome!</J>
18 <J>Vou me arrumar, voltar para o meu pai e lhe dizer: ´Pai, pequei contra Deus e diante do senhor;</J>
20 <J>E, arrumando-se, foi para o seu pai.</J> <J> - Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.</J>
21 <J>E o filho lhe disse: ´Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; já não sou digno de ser chamado de seu filho.`</J>
22 <J>O pai, porém, disse aos servos: ´Tragam depressa a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos pés.</J>
24 <J>porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.` E começaram a festejar.</J>
25 <J> - Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.</J>
27 <J>E ele informou: ´O seu irmão voltou e, por tê-lo recuperado com saúde, o seu pai mandou matar o bezerro gordo.`</J>
28 <J> - O filho mais velho se indignou e não queria entrar. Saindo, porém, o pai, procurava convencê-lo a entrar.</J>
29 <J>Mas ele respondeu ao seu pai: ´Faz tantos anos que sirvo o senhor e nunca transgredi um mandamento seu. Mas o senhor nunca me deu um cabrito sequer para fazer uma festa com os meus amigos.</J>