1
Ai de ti que despojas, e que não foste despojado
2
Ó Senhor, tem misericórdia de nós
3
Ao ruído do tumulto fogem os povos
4
Então ajuntar-se-á o vosso despojo como ajunta a lagarta
5
O Senhor é exalçado, pois habita nas alturas
6
Será ele a estabilidade dos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria, e conhecimento
7
Eis que os valentes estão clamando de fora
8
As estradas estão desoladas, cessam os que passam pelas veredas
9
A terra pranteia, desfalece
10
Agora me levantarei, diz o Senhor
11
Concebeis palha, produzis restolho
12
E os povos serão como as queimas de cal, como espinhos cortados que são queimados no fogo.
13
Ouvi, vós os que estais longe, o que tenho feito
14
Os pecadores de Sião se assombraram
15
Aquele que anda em justiça, e fala com retidão
16
este habitará nas alturas
17
Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que se estende em amplidão.
18
O teu coração meditará no terror, dizendo: Onde está aquele que serviu de escrivão? onde está o que pesou o tributo? onde está o que contou as torres?
19
Não verás mais aquele povo feroz, povo de fala obscura, que não se pode compreender, e de língua tão estranha que não se pode entender.
20
Olha para Sião, a cidade das nossas festas solenes
21
Mas o Senhor ali estará conosco em majestade, nesse lugar de largos rios e correntes, no qual não entrará barco de remo, nem por ele passará navio grande.