1
Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar
2
mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus
3
Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade
4
Ninguém há que invoque a justiça com retidão, nem há quem pleiteie com verdade
5
Chocam ovos de basiliscos, e tecem teias de aranha
6
As suas teias não prestam para vestidos
7
Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente
8
O caminho da paz eles não o conhecem, nem há justiça nos seus passos
9
Pelo que a justiça está longe de nós, e a retidão não nos alcança
10
Apalpamos as paredes como cegos
11
Todos nós bramamos como ursos, e andamos gemendo como pombas
12
Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós
13
transgredimos, e negamos o Senhor, e nos desviamos de seguir após o nosso Deus
14
Pelo que o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs longe
15
Sim, a verdade desfalece
16
E viu que ninguém havia, e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor
17
vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs na cabeça o capacete da salvação
18
Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição, furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos
19
Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol
20
E virá um Redentor a Sião e aos que em Jacó se desviarem da transgressão, diz o Senhor.
21
Quanto a mim, este é o meu pacto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca dos teus filhos, nem da boca dos filhos dos teus filhos, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.