Isaías 5
1 Seja-me permitido, pois, cantar para o meu bem amado, o cântico do meu amado no tocante à sua vinha. O meu bem amado teve uma vinha num alto fertilíssimo.
2 Revolveu-a com enxada, e limpou-a das pedras e plantou-a de vides escolhidas, e edificou no meio dela uma torre, e abriu nela um lagar. Ele esperava que desse uvas, mas deu uvas bravas.
4 Que havia ainda a fazer à minha vinha, que eu não lhe tenha feito? por que, esperando eu que ela desse uvas, veio a dar uvas bravas?
5 Agora, pois, vos direi o que eu hei de fazer à minha vinha: tirar-lhe-ei a sebe, para que sirva de pasto
6 e de todo a destruirei. Não será podada nem será revolvida com enxada, mas crescerão nela espinhos e abrolhos. Também às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
7 Pois a vinha de Jeová dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a sua plantação dileta. Ele esperou a justiça, mas eis aí a opressão
8 Ai dos que ajuntam casa a casa, achegam campo a campo, até que não haja mais lugar, de modo que habitem sós no meio da terra!
9 Aos meus ouvidos diz Jeová dos exércitos: Na verdade muitas casas se tornarão desoladas, sim casas grandes e belas não terão habitadores.
11 Ai dos que se levantam de manhã cedo para correrem atrás de bebidas fortes, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquente!
17 Então os cordeiros pastarão como no seu pasto, e os nômades apascentarão nos campos abandonados dos ricos.
24 Por isso como a língua do fogo devora a palha, e como o feno se desfaz na chama, assim a raiz deles se tornará como podridão, e a sua flor subirá como o pó